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O que a biblia diz
O que a biblia diz

Todas as pessoas que recebem o dom prometido em Atos 2:38 realizam milagres?

Tanto na fala do dia a dia como no estudo da Bíblia, entendemos que uma palavra pode ser usada em sentidos diferentes. É sempre importante considerar o contexto para perceber estas diferenças. Por exemplo, a palavra “pão” pode significar literalmente um alimento feito de cereais (João 6:7), assim como pode representar Jesus Cristo e sua natureza (João 6:33).

Da mesma maneira, a palavra “dom” é usada com significados diferentes em vários textos do Novo Testamento. Em 1 Coríntios 12, “dons espirituais” são capacidades miraculosas que o Espírito deu para algumas pessoas. Uma outra lista de dons inclui habilidades que não exigem uma manifestação milagrosa (Romanos 12:5-8).

Alguns, por não considerar o significado destas palavras em cada contexto, usam Atos 2:38-39 para ensinar que todas as pessoas batizadas para a remissão dos pecados devem receber o batismo com o Espírito Santo, ou, ainda, que devem receber dons milagrosos como línguas, profecias, curas, etc. O texto diz: “Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Pois para vós outros é a promessa, para vossos filhos e para todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar.”

Consideremos alguns fatos:

1) Conforme a promessa de Atos 2:38-39, quase 3.000 pessoas receberam este dom do Espírito Santo no dia de Pentecostes, mas não há registro destas pessoas falarem em línguas ou realizarem sinais e milagres. Pelo contrário, durante algum tempo depois de Pentecostes, as únicas pessoas que realizaram milagres foram os apóstolos (Atos 2:43; 5:12).

2) Nem neste texto, nem em outro, encontramos uma promessa de dons milagrosos para todos os convertidos.

3) Algumas pessoas, no primeiro século, receberam poder para falar em línguas ou realizar outros milagres pelo batismo com o Espírito Santo, mas este batismo não foi prometido nem dado a todos os crentes (veja Atos 1:1-5; 2:1-14; 10:44-46; 11:15-16).

4) Outras pessoas receberam dons milagrosos pela imposição das mãos dos apóstolos (Atos 6:5-8; 8:6,17-18; 19:6).

5) Já no primeiro século, a função dos dons estava ligada principalmente ao trabalho dos apóstolos de revelar a palavra de Jesus (Hebreus 2:3-4; 2 Coríntios 12:12; Marcos 16:20).

Todas as pessoas batizadas para a remissão dos pecados recebem o dom do Espírito e ele passa a habitar nelas (1 Coríntios 6:19). Devemos confiar nesta promessa divina sem a necessidade de qualquer manifestação milagrosa.

Fonte:Estudos da Bíblia, C. P. 60804, São Paulo, SP, 05786-970

 

Em João 17:3, Jesus negou sua própria divindade?

De várias maneiras, a Bíblia afirma a divindade de Jesus Cristo. Ele mesmo aceitou a adoração de homens porque ele, como Deus, merece tal honra. O próprio Pai mandou que os anjos adorassem a Jesus (Hebreus 1:6). O autor de Hebreus aplica Salmo 102, um salmo dirigido ao Senhor (Yahweh, Javé ou Jeová) ao Filho (Hebreus 1:8-12). João, talvez o autor que mais enfatiza a divindade de Jesus, chamou-o de Deus (1:1), relatou as afirmações de Jesus de ser eterno (8:24,58), falou da adoração por ele recebida (9:38-39) e até registrou que o Filho deve ser honrado do mesmo modo que o Pai (5:23). E a lista de evidências da divindade de Jesus continua.

Mas alguns, como os muçulmanos e as testemunhas de Jeová, usam João 17:3 para negar todas estas evidências. Jesus disse: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”. O argumento deles é que Jesus faz uma distinção entre ele mesmo e o Pai e afirma que o Pai é o único Deus. Se esta interpretação for correta, contradiria as outras passagens que afirmam a divindade de Jesus.

Em qualquer caso de dúvida, devemos começar com o texto no seu contexto, e depois considerar evidências de outros contextos. Quando mantemos versículo 3 no seu contexto, percebemos que Jesus está enfatizando a imagem do Pai diante dos homens, imagem tal glorificada pela conduta do próprio Filho. Ele até enfatiza sua humanidade quando comenta sobre suas obras na terra a seu desejo de receber de volta sua glória na presença do Pai (17:4-6). No mesmo capítulo, Jesus afirma ser um com o Pai (17:21-22).

Mas será que esta interpretação do versículo 3, negando todas as outras afirmações das Escrituras, seja um uso válido do texto? Quando Jesus chamou o Pai de “único Deus”, ele negou sua própria divindade? Agora vamos para outros textos para ver se esta abordagem é válida. Outros versículos falam de Cristo e afirmam que há um só Guia (Mateus 23:10), um só Mestre (Mateus 23:8; veja João 13:13) e um só Senhor (Efésios 4:4). Devemos, então, concluir que o Pai não é Guia, nem Mestre nem Senhor? Se João 17:3 nega que Jesus seja Deus, 1 Coríntios 8:6 não negaria que o Pai seja Senhor? Judas 4 fala do “único Soberano e Senhor, Jesus Cristo”. Podemos, então, concluir que o Pai não é o Soberano Senhor? De modo nenhum!

Jamais negaríamos a soberania do Pai, e jamais negaríamos a divindade do Filho. E com muita tristeza notamos que aqueles que negam Jesus, o eterno Deus, estão caminhando para a morte (João 8:24).

Fonte:Estudos da Bíblia, C. P. 60804, São Paulo, SP, 05786-970

 

Para que serviu o batismo de João?

O homem escolhido por Deus para anunciar a chegada do Messias teve uma carreira de pouca duração, mas de grande impacto. João Batista pregou uma mensagem de arrependimento e da vinda do reino dos céus (Mateus 3:2). Dois mil anos depois, leitores da Bíblia ainda lutam para compreender o papel do batismo que João pregava. Para que serviu este batismo? Vamos observar alguns fatos relatados nas Escrituras.

João pregou "batismo de arrependimento para remissão de pecados" (Marcos 1:4; cf. Lucas 3:3) e realizava estas imersões nas águas do rio Jordão (Marcos 1:5; cf. João 1:28; 3:23).

À primeira vista, o batismo de João parece igual ao batismo ensinado e praticado pelos discípulos de Cristo a partir do dia de Pentecostes. Conforme Jesus mandou (Mateus 28:19; Marcos 16:16), eles pregavam o arrependimento e o batismo para a remissão dos pecados (Atos 2:38; 10:48; 22:16).

Mas alguns acontecimentos em Éfeso mostram uma diferença. Quando Apolo pregou sobre Jesus "conhecendo apenas o batismo de João", Áquila e Priscila esclareceram este ponto (Atos 18:24-26). Logo depois, Paulo ensinou algumas pessoas na mesma cidade – provavelmente pessoas que foram batizadas por causa do ensinamento anterior de Apolo – que precisavam ser batizadas novamente pela autorização do Senhor Jesus (Atos 19:1-7). Depois da morte de Jesus e a vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes, o batismo de João não tinha mais validade.

Estes fatos nos lembram da importância do único sacrifício eficaz feito por Jesus Cristo. Qualquer "perdão" oferecido antes da morte de Jesus – seja pelo batismo de João ou pelo sacrifício de animais – foi condicionado na morte sacrificial de Jesus. A mesma linguagem usada para falar do batismo de João foi usada referente aos sacrifícios de animais (Levítico 4:26,35; 5:13,16,18; 6:7; etc.). Mas aprendemos depois que estes sacrifícios não removiam os pecados do povo (Hebreus 10:4,11). A eficácia verdadeira dos sacrifícios dependia do sangue de Jesus que seria oferecido na cruz (Hebreus 9:15). Da mesma forma, o batismo de João olhava para o futuro, para o sacrifício que Jesus faria na cruz poucos anos depois.

Uma vez que Jesus morreu pelos nossos pecados, nem o sangue de animais nem o batismo de João servem para alcançar o perdão. Recebemos o benefício da morte do Testador quando obedecemos às instruções do seu Testamento: "Quem crer e for batizado será salvo" (Marcos 16:16).

Estudos da Bíblia, C. P. 60804, São Paulo, SP, 05786-970

 

A igreja verdadeira pode ser identificada por sucessão histórica?

Jesus prometeu edificar uma única igreja (Mateus 16:18). Ele comunicou seu desejo de que seus seguidores mantivessem a unidade um com o outro e com Deus (João 17:21-23). Paulo lamentou e condenou o partidarismo que se enraizou entre os coríntios (1 Coríntios 1:10-13). Ele afirmou que “há somente um corpo” e disse que a igreja é o corpo de Cristo (Efésios 4:4; 1:22-23). Diante de fatos como estes, não é difícil entender a preocupação de alguns grupos religiosos em defender suas posições como a “única igreja verdadeira”. Realmente existe uma única igreja verdadeira, e as falsas, que não foram plantadas por Deus, serão arrancadas (Mateus 15:13).

Mas será que esta única igreja verdadeira pode ser identificada como uma organização religiosa terrestre? Ela tem endereço físico e nome oficial?

Vários grupos religiosos confundem a única igreja verdadeira das Escrituras com alguma organização identificável aqui na Terra e procuram justificar suas afirmações por meio de uma sucessão histórica. A mais conhecida destas certamente é a Igreja Católica (romana), que se considera a verdadeira e original por acreditar ser a extensão histórica da igreja do primeiro século. Outras, como algumas igrejas batistas, procuram traçar uma linhagem de congregações do primeiro século ao longo da história para justificar sua posição como a igreja verdadeira hoje. E ainda outras traçam suas origens a algum momento da história em que Deus supostamente teria agido por meio de um ou mais homens para restabelecer ou restaurar sua igreja, e confiam no seu legado como descendentes destes movimentos.

A Bíblia mostra o erro destas tentativas de validar a existência de uma organização atual como a única igreja verdadeira. Mesmo entre pessoas que corretamente olhavam para certa sucessão histórica, Jesus disse que tal linhagem não servia para validar a posição diante de Deus (João 8:31-56). A marca do povo de Deus não foi a descendência histórica, mas sim a obediência ao Pai. Os apóstolos e outros autores do Novo Testamento continuaram ensinando a mesma coisa (Romanos 2:28-29; Gálatas 3:26-29).

A base da unidade da igreja verdadeira no primeiro século foi a aceitação da única verdade (1 Coríntios 1:10; João 17:17-23). É a mesma base que deve unir os discípulos de Cristo hoje. Não serão identificados por traçar uma linhagem histórica, por usar uma placa padronizada, ou por seguir ordens de algum homem, concílio, congresso ou conferência. A igreja verdadeira é composta de pessoas chamadas para sair do pecado e servir a Jesus em espírito e em verdade. Estas pessoas são a verdadeira “igreja dos primogênitos arrolados nos céus” (Hebreus 12:23).

Fonte:Estudos da Bíblia, C. P. 60804, São Paulo, SP, 05786-970

 

Quando Jesus falou que só Deus é bom, ele negou ser divino?

Três relatos da vida de Jesus incluem o registro de uma conversa entre Jesus e um jovem rico, homem de posição (Mateus 19:16-22; Marcos 10:17-22; Lucas 18:18-23). Quando este jovem chamou Jesus de “Bom Mestre”, ele respondeu: “Por que me chamais bom? Ninguém é bom, senão um, que é Deus” (Lucas 18:19).

Pessoas que não acreditam na divindade de Jesus frequentemente usam este episódio para dizer que ele mesmo não se considerou divino. Devemos rejeitar esta interpretação por vários motivos. Considere estes fatos:

1. Se Jesus tivesse negado a sua divindade neste versículo, ele teria contradito seu próprio ensinamento e conduta em outros lugares. Jesus afirmou ser o “Eu Sou” que existia antes de Abraão (João 8:58,24). Ele aceitou adoração, sabendo que só Deus merece ser adorado por suas criaturas (Mateus 8:2; 4:10). Além das afirmações de Jesus, outros textos do Novo Testamento mostram sua divindade (João 1:1; Hebreus 1:6; etc.)

2. Jesus não negou ser bom. Outros textos também afirmam a perfeição de Jesus que viveu sem pecado (Hebreus 4:15; 1 Pedro 2:22) quando cumpriu sua missão de mostrar a bondade de Deus para o mundo pecador (João 3:16; 10:11; Romanos 11:22).

3. A pergunta de Jesus não serviu para negar a afirmação do jovem rico. Serviu para destacar a autoridade daquele que logo em seguida exigiria dele um sacrifício difícil. Se este jovem refletisse sobre o significado das suas próprias palavras, a confissão que Jesus é o Bom Deus, ele não teria desculpa ao rejeitar as instruções do Senhor. O mesmo Deus que revelou no Antigo Testamento os mandamentos que este homem guardava a vida toda (“Não adulterarás, não matarás, não furtarás”, etc.) agora diria: “Vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro nos céus; depois, vem e segue-me” (Lucas 18:22). O jovem precisava reconhecer que estava naquele momento diante do Bom Deus.

4. Em outras ocasiões, Jesus falou coisas semelhantes. Ele disse: “Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto” (Mateus 4:10), não para negar a sua divindade, e sim para negar a sugestão do diabo. Ele pagou o imposto do templo, mas não negou ser Filho do dono da casa (Mateus 17:24-27). Ele perguntou aos apóstolos: ”Mas vós,... quem dizeis que eu sou?” (Mateus 16:15) não por causa de dúvida sobre a sua divindade, mas para chamá-los ao compromisso necessário para suportar o que viria pela frente (Mateus 16:16; cf. 16:21-26).

Jesus é bom. Ele é divino. Ele merece a nossa adoração e obediência!

Fonte:Estudos da Bíblia, C. P. 60804, São Paulo, SP, 05786-970

 
Como crescer espiritualmente?

Estudando e aplicando a palavra de Deus, assim como comemos e
exercitamos nosso corpo para crescermos.
"Desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno
leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para
salvação" (1 Pedro 2:2). A comida é essencial para o crescimento de todos os
seres vivos. Para alimentar o espírito do homem exige-se estudo e meditação da
palavra de Deus. Há várias coisas a serem lembradas sobre uma alimentação
correta. ì Alimentação deve acontecer regularmente. Geralmente, pode-se ficar
com “fome" após apenas algumas horas sem comer. E nós? Nos alimentamos
diariamente com as palavras de Deus? í Toda pessoa deveria ter uma
alimentação equilibrada. Alimentando-se somente de cereais e de nenhum
legume, não haverá bom crescimento do homem. Devemos estudar todas as
partes da palavra de Deus. î É bom ficar atento aos aditivos; estes são muitas
vezes prejudiciais à saúde. Paulo pregou as puras palavras de Deus sem as alterar
(2 Coríntios 4:2). As observações feitas por vários homens nas Escrituras podem
vir a ser de grande ajuda. Não devemos nos deixar sermos levados pelos
ensinamentos do homem e sim pelas palavras de Deus.
O exercício é outro componente vital para o crescimento (Hebreus 5:12-14). O
exercício em si envolve o uso da comida que ingerimos; espiritualmente,aplicamos os ensinamentos de Deus em nossas vidas. Por exemplo, lemos que
devemos viver sensata, justa e piedosamente (Tito 2:12); precisamos, então, nos
comportar desta forma. Devemos permitir que o aprendizado de nossos estudos,
mude nossas vidas.
Nosso objetivo no crescimento está manifestado em 2 Coríntios 3:18 S o de ser
transformado na imagem de Cristo. Este é um grandioso objetivo. Que
cresçamos nesta direção!

 

É a vontade de Deus que seus
filhos sejam prósperos e saudáveis?

Não necessariamente. A Bíblia não ensina que Deus sempre deseja a
abundância material ou a boa saúde para seus filhos. Apesar dos
ensinamentos das Escrituras, vários pregadores de grande acesso ao
público estão agora pregando “evangelhos da saúde e da riqueza". Esta ênfase
que as pessoas dão à prosperidade e à saúde física é, na verdade, o materialismo
disfarçado de religião.
Os que servem a Deus freqüentemente são pessoas de renda muito baixa. Neste
mundo, Cristo foi pobre (Lucas 9:58). Paulo várias vezes o foi (2 Coríntios 11:23-
27). Os cristãos hebreus também foram (Hebreus 10:37). Homens fiéis à vontade
divina, algumas vezes ficaram desamparados, necessitados de recursos (Hebreus
11:37).

 

Quanta devoção deveria
ser dada a um pregador?

Otrabalho de um pregador é transmitido em três livros dirigidos a novos
pregadores (1 e 2 Timóteo e Tito). O pregador que é devoto obedece
estas instruções: “Prega a palavra, insta, quer seja oportuno,
quer não; corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e
doutrina” (2 Timóteo 4:2). Se o pregador assim o faz, ele é meramente umservo S simplesmente um homem (1 Coríntios 3:5-7; Atos 10:26). Ele deve ser
respeitado pelo seu serviço e devoção, mas não deve ser reverenciado ou elevado
acima de outros, menos proeminentes, servos de Deus.
Os ensinamentos de todo pregador devem ser cuidadosamente comparados
com a palavra de Deus. Pregadores não estão isentos da possibilidade de errar;
é bem verdade que “muitos falsos profetas têm saído pelo mundo afora”
(1 João 4:1). Falsos professores são muito difíceis de detectar. Por se vestirem
com pele de cordeiro e se disfarçarem de servos da justiça divina, são estes
aqueles que pregam um evangelho pervertido e parecem ser puros (Mateus 7:15-
20; 2 Coríntios 11:13-15). Jesus disse: “Ficai atentos.” Os cidadãos de Beréia
foram instruídos a comparar cuidadosamente com as Escrituras até o que o
apóstolo Paulo ensinou (Atos 17:11). Nunca simplesmente aceite o que um
pregador possa vir a ensinar; sempre atenciosamente procure e acredite nos
ensinamentos das Escrituras. Muitos que simplesmente acreditaram nas palavras
de um certo pregador, ficarão surpresos no dia do juízo (Mateus 7:21-23). Deus
disse, através de Jeremias: “Maldito o homem que confia no homem"
(Jeremias 17:5).
Nossa devoção deve ser dada somente a Deus. O seu pregador pode ser uma
ótima pessoa, mas não confie no fato de que ele vá salvá-lo. Cuidadosamente
compare a palavra dele com a do nosso Senhor, porque as palavras dele serão
as que nos julgarão (João 12:48).

Estão erradas as
discordâncias religiosas?

Não! A Bíblia diz: “batalhardes, diligentemente, pela fé que uma vez
por todas foi entregue aos santos" (Judas 3). Para batalhar
arduamente pela fé, é necessário às vezes corrigir e repreender (2
Timóteo 4:2); é preciso ocasionalmente repreender os homens severamente (Tito
1:13); às vezes é necessário se opor a um companheiro cristão (Gálatas 2:11);
é preciso também debater e poderosamente contradizer falsos professores em
público (Atos 9:29; 18:28).
O diabo, é claro, prefere que os homens religiosos mantenham suas bocas
fechadas enquanto ele se veste de cordeiro (Mateus 7:15), disfarçando-se como
um anjo de luz (2 Coríntios 11:13-15) e infiltrando-se despercebido (Judas 4),
introduzindo dissimuladamente heresias destruidoras (2 Pedro 2:1) para destruir
a fé do homem (Efésios 6:10-17; 2 Coríntios 10:3-5). A batalha nunca pode estar
ganha por entregarmos nossas armas ou por comprometermo-nos com os erros.
O diabo é audacioso Elemeramente distorce o evangelho (Gálatas 1:6-9; 2 Pedro 3:15-16)

e se mascara
como um verdadeiro cristão. Então, quando os homens tomarem a espada do
Espírito (Efésios 6:17) e começarem a se opor contra o erro, ele chora: “Nós
precisamos de mais amor e paciência; nós apenas vemos as coisas de maneira
diferente, mas todos nós servimos ao mesmo Deus e estamos indo para o
mesmo lugar."
Não devemos brigar ou discutir sobre caprichos pessoais ou opiniões. Mas
quando a pureza da doutrina de Deus está envolvida, nós devemos não somente
discordar, mas batalhar arduamente pela verdade do evangelho!

 

Deveriam as crianças ser batizadas?

No Novo Testamento, somente os crentes foram batizados. Veja Atos 2:37-
38; 8:12-13; 18:8; etc. Isto não nos deveria surpreender, porque em João
6:45 Jesus tinha dito: “E serão todos ensinados por Deus.
Portanto, todo aquele que da parte do Pai tem ouvido e aprendido, esse
vem a mim." A pessoa tem que, primeiro, ouvir e aprender o evangelho e depois
vem a Cristo, no batismo. O crente que se arrepende é a única pessoa que pode
ser batizada, de acordo com as Escrituras.
Quando nos lembramos do propósito do batismo do Novo Testamento, torna-se
óbvio por que nenhuma criança foi batizada. O batismo é para lavar os pecados
de um homem (Atos 22:16). Uma criança não necessita de batismo porque ela
nunca pecou. Alguns argumentam, erradamente, que embora as crianças nunca
tenham pecado pessoalmente, elas herdaram o pecado. A Bíblia ensina que o
pecado é cometido, não herdado (Ezequiel 18:20; 1 João 3:4). Uma vez que,
quando somos convertidos, tornamo-nos como crianças, sabemos que as
crianças são sem pecado (Mateus 18:3). Uma criança é pura; ela não cometeu
nem herdou nenhum pecado.
Deveriam as crianças ser batizadas? Não. A Bíblia mostra que as crianças não
devem ser batizadas. Somente quando um homem está amadurecido o
suficiente para crer e arrepender-se, o batismo limpará seu coração e fará dele
um filho de Deus.

É lícito comer coisas sacrificadas aos ídolos?

Abordagens superficiais e tendenciosas podem nos conduzir ao pecado. Um exemplo que nos ensina a importância de cautela é a questão de alimentos. Uma vez que não vivemos hoje sujeitos às leis sobre alimentos dadas por meio de Moisés aos israelitas, algumas pessoas acreditam que estejamos totalmente livres de restrições em relação à comida. Especificamente, acreditam e ensinam que não há problema em comer carnes sacrificadas aos ídolos. É esse o ensinamento do Novo Testamento? Vamos observar alguns fatos:

(1) Temos muitas liberdades hoje, na questão de alimentos, que os israelitas sob a lei não tiveram. O princípio geral é que todos os alimentos são puros (Marcos 7:19). Paulo ensinou que a lei do Antigo Testamento tinha sido cumprida e que passou como uma sombra (Colossenses 2:16-17).

(2) Alguns comentários de Paulo em 1 Coríntios, lidos isoladamente, dão a impressão que esta liberdade inclui coisas sacrificadas a ídolos. Ele adverte sobre o perigo de ofender a consciência de um irmão fraco, mas parece que apóia a prática em si, de comer carne sacrificada aos ídolos (1 Coríntios 8). Ele diz que “todas as coisas são lícitas” (1 Coríntios 10:23).

(3) Mas um estudo mais cuidadoso destes trechos nos leva a outra conclusão. Enquanto Paulo começa e termina com questões de consciência e respeito para com os irmãos, o argumento principal deste trecho é outro. Ele claramente diz que devemos fugir da idolatria, e que as coisas sacrificadas aos ídolos são sacrificadas a demônios (1 Coríntios 10:14-20). Afirma claramente que a participação da mesa dos demônios é impossível para aqueles que tem comunhão com Cristo, pois não devemos nos associar aos demônios (1 Coríntios 10:20-22).

(4) As palavras do próprio Jesus no Apocalipse esclarecem esta questão. Ele claramente condenou aqueles que ensinavam que era permitido comer coisas sacrificadas aos ídolos (Apocalipse 2:14-16). A igreja de Pérgamo errou por não rejeitar os falsos mestres que aprovavam tais práticas.

Qualquer igreja fiel ao Senhor hoje deve, também, rejeitar os falsos mestres que incentivam as pessoas a pecar contra o Senhor, comendo coisas sacrificadas aos ídolos. O motivo é simples: “Não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios” (1 Coríntios 10:21). Vamos fugir da idolatria!

Fonte:Estudos da Bíblia, C. P. 60804, São Paulo, SP, 05786-970

TOMAR VINHO É PECADO

Amados, grande é a nossa tristeza ao depararmos com uma discussão no fórum da rede social cristo é a Verdade, sobre a mensagem intitulada: O CRISTÃO PODE BEBER VINHO? Postada em 18 Outubro passado.
E o que nos deixou perplexo foi o “jeitinho brasileiro” postado por alguns irmãos, adequando o uso do vinho como algo saudável para os servos de Deus.
Mas o que diz a Palavra do Senhor sobre o vinho, o crente poderá tomar vinho ou apenas o abriagar-se é pecado? Vamos para a Palavra:
A carta aos Romanos 14.17, exorta: O Reino de Deus não é comida nem bebida,mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.E os versículos 20 e 21 adverti: Não destruas a obra de Deus por causa da comida. É verdade que tudo é limpo, mas mal vai para o homem que come com escândalo.
O Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo. E os versículos 20 e 21 adverti: Não destruas a obra de Deus por causa da comida. É verdade que tudo é limpo, mas mal vai para o homem que come com escândalo.
Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece, ou se escandalize, ou se enfraqueça.
Em I Coríntios 6.12, diz: Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.
DANIEL SE ABSTEM DO VINHO E DO MANJAR DO REI
No livro de Daniel 1.1-9, narra que o rei da Babilônia, Nabucodonosor, determinou a ração de cada dia, da porção do manjar do rei e do vinho que ele bebia, e que assim fossem criados por três anos, para que no fim deles pudessem estar diante do rei. E entre eles se achavam, dos filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misael e Azarias.
E Daniel assentou no seu coração não se contaminar com a porção do manjar do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto, pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar. Ora, deu Deus a Daniel graça e misericórdia diante do chefe dos eunucos.
Amados, eis o exemplo e o testemunho do homem compromissado com Deus. Quem não gostaria de participar do banquete que ao rei é servido e tomar da porção do vinho degustado pela majestade?
Daniel e os seus companheiros, ungidos com a sabedoria que Deus lhes havia ofertado, recusaram a receber da mordomia dispensada ao rei, optaram em se alimentar com legumes em lugar do banquete e a tomar água em lugar do vinho, para não se contaminarem, e foram por Deus, agraciados:
Daniel 1.17: Ora, a esses quatro jovens, Deus deu o conhecimento e a inteligência em todas as letras e sabedoria; mas a Daniel deu entendimento em toda visão e sonhos.
A preocupação de Daniel, não era contaminar a carne, mas o espírito e as virtudes que de Deus havia recebido, coisas que muitos crentes não têm olhos espirituais para ver, e quando tem essa percepção, acabam por desprezar a Palavra, e buscar o prazer na comida e na bebida e nas coisas deste mundo, abandonando a santificação e a purificação da alma para a vinda do Senhor Jesus. Porém, o Reino de Deus não é comida e nem bebida, mas justiça, paz e alegria do Espírito Santo.
O NASCIMENTO DE JOÃO BATISTA
A Palavra em Lucas 1.13-15, conta que apareceu um anjo a Zacarias, pai de João Batista e disse-lhe: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João.
E terás prazer e alegria, e muitos se alegrarão no seu nascimento, porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, desde o ventre de sua mãe.
O VINHO DAS BODAS DE CANÁ
Mas muitos dirão: Jesus não só transformou água em vinho, como Ele próprio tomava vinho. Correto, então vamos meditar na Palavra.
João 2.1-10, descreve a Palavra que Jesus e os seus discípulos, participavam de umas bodas, na cidade de Caná, e acabado o vinho, Disse-lhes Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram-nas até em cima. E disse-lhes: Tirai agora e levai ao mestre-sala. E levaram.
E, logo que o mestre-sala provou a água feita vinho (não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os empregados que tinham tirado a água), chamou o mestre-sala ao esposo.
E disse-lhe: Todo homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então, o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho.
Amados, meditem, qual a matéria prima usada na transformação do vinho? Certamente AGUA. E aquele bom vinho produzido pela glória do Senhor é igual a esses que se comercializam por aí, com alto teor alcoólico?
Certamente não, Jesus não iria oferecer um vinho que viesse a embriagar (contaminar como disse Daniel), porque todos os atos do senhor eram obras do Espírito Santo, milagres e maravilhas que ao homem comum é impossível realizar.
JESUS, A FONTE DA ÁGUA DA VIDA ETERNA
A água que Jesus referia-se, não é a água natural de símbolo químico H²O, mas a água que tem a consistência de Espírito e Vida, pois em João 7.37-39, disse Jesus: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba.
E quem crê em mim, como diz a escritura, rios e de água viva correrão do seu ventre. Isso disse Ele, do Espírito que haviam de receber os que nele cressem, porque o Espírito Santo ainda não havia sido manifestado, por ainda Jesus não ter sido glorificado.
O CÁLICE DA CEIA, O SANGUE DO NOVO TESTAMENTO
O próprio Jesus revelou que tomava vinho (Lucas 7.34), entretanto, precisamos observar que a Palavra fala do vinho e da bebida forte. E os vinhos produzidos hoje, todos são bebidas fortes, pois embriagam.
Considere que na primeira ceia (Mateus 26.27, 28), enquanto comiam, Jesus tomou o pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.
Semelhantemente, tomando o cálice e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos. Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.
E no versículo 29 deste mesmo capítulo de Mateus, Jesus refere-se ao cálice como fruto da vide (Marcos 14.25 e Lucas 22.18).
Então perguntamos: O vinho que Jesus tomava seria porventura o mesmo vinho alcoólico que é servido hoje nas ceias? Ou o vinho dos botecos que muitos crentes apreciam e julgam correto degustá-lo?
Jesus disse aos seus discípulos: Isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento.
Irmãos, porventura o sangue aspergido na cruz, que Jesus escreveu o Novo Testamento, poderia conter algum teor alcoólico?
Podemos afirmar com toda certeza que o vinho usado por Jesus nessa ocasião não era fermentado. Esta afirmação é irrefutável na Bíblia pelo seguinte:
Desde a primeira cerimônia da páscoa não devia haver fermento em nenhum compartimento da casa (Êxodo 12.15), porque este é o símbolo do pecado. E, se os pães asmos não podiam conter fermento como o próprio nome indica, é fácil concluir que o vinho também não podia ser fermentado.
Tanto o vinho da ceia como o das bodas em Caná da Galiléia não eram fermentados, porque Jesus jamais aceitaria partilhar daquilo que é tão fortemente condenado na Bíblia.
Muitas igrejas cristãs tradicionais, conservam o costume de usar o vinho sem fermento para simbolizar o sangue de Cristo, oferecido por nós na cruz, para remissão de nossos pecados.
Por esta razão concluímos que o vinho usado pelo Senhor trata-se do MOSTO, que significa:-
O MOSTO (do latim mŭstum, "novo", "jovem") é o sumo de uvas frescas obtido antes que passem pelo processo de fermentação.
Vinho novo e sem alcool, ou seja, antes da fermentação o qual é usado para atingir o grau alcoólico desejado. Mosto pode ser também o suco de qualquer fruto.
E para tanto, o Apóstolo Paulo recomendou a Timóteo: Não bebas mais água só, mas usa de um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades (Timóteo 5.23).
Amados, qual a propriedade medicinal do vinho para as doenças estomacais e outras enfermidades?
Todos sabem que o vinho e toda bebida alcóolica neutraliza o efeito dos medicamentos, e principalmente para o problema estomacal, o vinho é altamente agressivo a essa enfermidade.
Outra prova incontestável que o vinho recomendado a Timóteo não era vinho comum com teor alcoólico, é o descrito na primeira carta a Timóteo (3.3), ocasião em que Paulo lhe ordenou estabelecer presíteros nas igrejas, mas um dos quisitos para o presbíbtério, era não ser dados ao vinho.
Entretanto, não há contradição alguma na Palavra, basta recebermos o Evangelho de Cristo com discernimento pelo Espírito Santo de Deus, vamos meditar:
Pedro 1.20, 21: Sabendo primeiramente isto, que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação; porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.
Mas se o irmão entende que não há problema ingerir uma pequena quantidade de vinho, sem embriagar-se, faça uma avaliação, tome um pequeno cálice de vinho, saia dirigindo o seu carro e faça um teste no bafômetro da polícia, só para ver o resultado final.
Meu irmão, se o uso da bebida é reprovável pela lei do homem, imagine então o conceito do Senhor Deus sobre isso? Vinho é bebida alcóolica tanto quanto as demais, mas alguns “irmãos” tentam justificar-se dizendo que tomar um copinho de vinho, eventualmente uma cervejinha, não tem problema. Talvez um cigarrinho, ou um adulteriozinho, e outros pecadinhos.
O que precisamos nos conscientizar que para Deus não há pecadinho e nem pecadão. Não é a quantidade, e sim o caráter pecaminoso dos atos praticados. Pecado é abominação ao Senhor e encerrou. O que passar da verdade que Cristo nos ensinou é de procedência maligna.
Portanto, o vinho recomendado por Paulo a Timóteo, com toda certeza não era o comercializado nas gôndolas dos mercados, mas o vinho semelhante ao transformado por Jesus nas bodas de Caná, maravilha que veio para honrar e glorificar o Nome do Pai, a qual deu início inúmeros milagres pelas poderosas mãos do Senhor Jesus, porque Deus era com Ele. Amém!
Gálatas 5.15: Vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis, então, da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros no amor de Cristo.
Deus seja louvado e o seu amado Filho Glorificado.

Fonte:Cristo e a verdade